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terça-feira, 30 de outubro de 2007

A Paz Interior

A paz interior...

Realmente passamos a vida a praguejar contra tudo e contra todos, cada um de nós tem em si um espirito selvagem que incita à revolta, uma revolta nascida das nossas frustrações com este mundo. Um primo meu tinha uma frase que logo saltava quando o filho lhe pedia algo assim mais milaborante - Oh filho não se pode ter tudo na vida, eu também queria ter um ferrari...
É verdade a vida nem sempre corre a nosso favor e quando tal acontece atiramos pedras a Deus, aos irmãos, a nossa paz interior desmorona-se, cai por terra dando lugar a uma grande revolta, uma revolta tão grande que o pensamento que nos salta ao pensamento é logo que Deus não existe, que os outros são isso, aquilo, o outro...

Por isso S. Francisco apontava o essencial, a verdadeira fonte de paz, a fonte da alegria não pode estar no nosso egoismo, na nossa maneira de ver as coisas tão estreita que apenas vê as coisas deste mundo como fonte de felicidade, não podemos ver o essencial pois como dizia Saint Exupéry, o essencial é invisivel aos olhos

Em cada dia que começa precisamos de fazer este exercicio, precisamos de pensar e tomar consciência do que deve ser o nosso objectivo primordial... Todos os dias quando nos levantamos deviamos olhar pela janela e do fundo de nós dizer um bom dia grande a Deus, porque a felicidade mais profunda está nEle, não nas nossas preocupações terrenas. O terreno é essencial mas que sirva para alcançarmos o divino, não façamos dos sucessos terrenos o nosso fim ultimo de encontro da felicidade, há muito mais para lá do véu... é preciso abrirmos os olhos do coração...

Nada te turbe, nada te espante, só Deus basta...

Oração da paz - Oração de S. Francisco de Assis

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Amén

1 comentário:

erute disse...

Descobri agora o teu cantinho pelo comentário que deixaste no blog.
Hoje foi um dia mais complicado a nível interior, e este post tranquilizou-me... fez-me repousar o meu coração.
Obrigada!